Há três meses, era apenas uma endemia, concentrada no México. Com o passar do tempo, virou epidemia. Hoje, trata-se de uma pandemia. A nova gripe, cujo vírus chama-se Influenza H1N1, mais conhecida como gripe suína, já fez milhares de vítimas (muitas fatais) em diversos continentes do planeta. Embora a maioria dos médicos minimize o alvoroço, dizendo que a gripe comum mata mais do que a suína, no Brasil, os números são alarmantes: até o momento, 73 brasileiros faleceram devido à doença. Esse dado revela que há três grupos de risco - pessoas mais suscetíveis ao vírus -, que são idosos com mais de 65 anos, crianças com menos de cinco anos e mulheres grávidas. A doença, antes classificada como elitista devido à contaminação de pessoas que faziam viagens à América Central, hoje é considerada popular, pois é encontrada em todas as camadas sociais. Para evitá-la, deve-se tomar uma série de precauções, como lavar as mãos frequentemente, evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas, evitar de apertar a mão, coçar os olhos etc. Uma dúvida comum que a população tem é a de que, ao ingerir carne de porco, a pessoa poderia contrair a doença. Errado. O vírus não se propaga no alimento. Não há risco.
Boa notícia: a FIOCRUZ criou um antiviral para combater a nova gripe, cujos primeiros lotes estão sendo repassados às farmácias. Os sintomas são parecidos aos da gripe comum: tosse, febre, indisposição. Portanto, caso esteja com tais indícios, o amigo leitor deve correr para um médico. Não dê sopa para o azar.
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