quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Caso Eloá - reconstituição

Há cerca de um mês o Brasil comoveu-se com a morte da menina Eloá Pimentel, vítima de um sequestro passional - o mais longo em cárcere privado já visto em nosso país - que chocou a todos os brasileiros pela forma angustiante e trágica em que se sucedeu. De lá pra cá, muitas são as versões de quem participou - e como sempre em casos como este, com controvérsias. Nayara, amiga de Eloá e sobrevivente da tragédia (levando um tiro de raspão), voltou à fatídica casa junto de policiais, psicóloga e família, para fazer a reconstituição do crime. Ela afirma veementemente que, quando solta por Lindemberg, voltara ao cativeiro por conta própria, contradizendo os policiais, cuja versão foi a de que ela ficasse na escada que dá acesso ao apartamento sem se aproximar do cativeiro. Outra divergência entre os militares e a adolescente refere-se à invasão policial ao apartamento. Nayara disse em seu depoimento que não houve tiro algum no momento que os policiais invadiram, contrariando estes, que por sua vez disseram ter invadido após ouvirem tiros no interior da casa.
O laudo final sairá em trinta dias. A verdade, ainda que tardiamente, aparecerá. Espero que haja punição aos falsos testemunhos, pois chega de impunidade no nosso país...
A conferir.

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